segunda-feira, 29 de abril de 2019

sem criatividade

Neurose urbana

           

victor Pessoa de Queiroz  Rodrigues 8a

Acordo,são 7 da manhã, me levanto e com má vontade e lentamente me dirijo a cozinha para tomar café da manhã, pão amanhecido com ovos mexidos, não é a melhor coisa para se comer, pois hoje preciso de energia porque  meu corpo está “desmaiado” de cansaço mas é melhor comer do que passar fome até a hora do almoço.
         Pego um pedaço de pão junto com o bolo  amarelo e branco e começo a ficar pensativo, e se o pão estiver infectado com um fungo que não é visível ou o padeiro não lavou as mãos antes de sequer tocar na massa, tarde demais para pensar nisso.
         Hora de ir para escola e como sempre, me troco com minha veneziana fechada, porque tenho  medo de que alguém esteja observando eu trocar de roupa, pela janela. “Tchau pai, Tchau mãe” digo alegremente enquanto entro no elevador com uma mochila cheia de materiais escolares.
Agora estou  em um cubículo de ferro com botões na parede ao lado de uma tela, que a cada 30 segundos mostra uma informação diferente,  que tem uma chance de simplesmente parar ou cair,  que é mais conhecido como elevador.
Só espero que ninguém entre porque e se for um assassino, pedófilo ou algo do tipo, que esteja fugindo da policia, só procurando sua próxima vítima? como uma cobra que sai da toca só para procurar pobres  ,pequenos e inocentes animais para os transformar em alimento
 Bem chego no térreo  e saio do prédio, e logo vejo que cairam 3 árvores ontem a noite, por causa das chuvas, e eu estou triste por elas, porque elas estavam lá faz tempo…  Ao sair do condomínio e depois de uma curta caminhada eu me sinto observado, olho para trás e não tem ninguém.
         Eu volto pra casa. Minha mãe me pergunta porque eu voltei.
 Eu com cara desconfortável,  olho pra ela e digo
 “posso faltar aula hoje?” e como sempre um não.
que droga, mas se eu sair tenho chance de ser assaltado ou furtado ou talvez entrar no índice de sei lá quantas pessoas são violada a cada 5 minutos ou morrer por um acidente, não vou sair de casa é um dos únicos lugares “seguros” que eu conheço.

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